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Solidão

  • Foto do escritor: Mariá Lisboa
    Mariá Lisboa
  • 7 de jun.
  • 1 min de leitura

A solidão muda a forma como vemos o mundo


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Você já teve a sensação de que as pessoas estão mais frias, distantes ou até hostis justamente quando está se sentindo mais sozinho?

Isso não é só impressão é neurociência.

Quando estamos sozinhos por longos períodos, nosso cérebro entra em modo de vigilância. É como se ativássemos um radar interno para detectar possíveis ameaças no ambiente. Mas esse radar, em vez de captar com precisão, começa a exagerar.

Rostos neutros parecem hostis. Pessoas conhecidas soam como ameaças. Pequenos gestos ganham interpretações negativas.

Esse padrão de hipervigilância é uma resposta adaptativa: quando o cérebro sente que estamos socialmente isolados, ele age como se precisássemos lutar ou fugir mesmo em situações cotidianas.

Ou seja, não é que o mundo fique mais perigoso é o nosso cérebro que começa a percebê-lo assim.

A boa notícia é que essa distorção não é permanente. Restaurar conexões humanas por menores que sejam pode trazer nosso cérebro de volta a um estado de maior equilíbrio e segurança.


Conectar-se com alguém não é só um gesto afetivo. É uma necessidade neurológica.


Se você tem dificuldades para se conectar com os outros e sente os efeitos da solidão, a psicoterapia pode ser uma aliada importante. Com apoio profissional, é possível desenvolver estratégias para construir relações mais saudáveis, seguras e assertivas.

 
 
 

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